EXPOSIÇÃO
Massafeira Livre – 30 Anos
Coordenação: Michel Platini Fernandes, Diretor Técnico do Museu da Imagem e do Som do Ceará – MIS-CE
Realização: Alunos do Curso “Museu, Patrimônio Cidade” realizado pelo Departamento de História da Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Local: Universidade Estadual do Ceará (UECE) – Campus do Itaperi
Data:
Horário de visitação: 16h às 20h
Como surgiu a idéia...
De julho a outubro de 2009, foi promovido pelo Departamento de História da Universidade Estadual do Ceará o curso de introdução à Museologia “Museu Patrimônio e Cidade”. Como produto do curso, os alunos propuseram realizar uma exposição que exercitasse os conhecimentos trabalhados na teoria.
A Massafeira Livre...
O tema escolhido foi a Massafeira Livre, um festival que reuniu música, artes visuais, poesia, cordel e outras manifestações artísticas no Theatro José de Alencar em março de 1979. Como resultado do evento foi lançado em 1980 o LP duplo “Massafeira Livre”, pela gravadora CBS. Artistas como Ednardo – principal articulador do evento –, Belchior, Manassés, Rodger Rogério, Petrúcio Maia, Teti, Mona Gadelha, Fagner, Calé Alencar, Wagner Costa, Fausto Nilo e Patativa do Assaré, além de tantos outros, fizeram da Massafeira Livre um dos melhores retratos dessa geração que buscava a afirmação do valor regional frente ao mercado da indústria cultural então estabelecido.
A Exposição...
A exposição “Massafeira Livre” será realizada na UECE, de
Na noite de abertura haverá uma mesa redonda com participantes do evento e outra mesa com pesquisadores que investigaram o tema. No decorrer da exposição será oferecidas oficinas sobre gravura, literatura de cordel e teatro. No encerramento, haverá uma apresentação Banda ZÁZ interpretando as músicas do álbum Massafeira Livre.
Objetivos
Público-alvo
Por que fazer a exposição?
A relevância deste projeto está na valorização da memória de um dos mais importantes eventos culturais realizados no Ceará nos últimos 30 anos. O festival Massafeira Livre envolveu música, poesia, teatro, cordel e artes plásticas de forma diversificada, crítica, inovadora e criativa.
Esperamos que o conhecimento desse evento inspire novas gerações de artistas e cidadãos para o surgimento de manifestações organizadas que valorizem a cultura popular tradicional cearense, que possui cada vez mais menos espaço nos meios de mídia e eventos culturais.
A exposição não se coloca apenas como ação celebrativa desse movimento, mas como ponto de reflexão para as possibilidades que a produção artística e cultural organizada podem realizar num Estado que carece de políticas públicas de cultura e de memória, mas que tem um rico potencial a ser trabalhado nestes e em outros campos.
